Claro que você lembra da antiga metáfora dos sapos colocados numa vasilha com água morna e, acomodados, acabam mortos pela água que chega à fervura. Não “percebem” que as coisas mudaram...
Tantas vezes ouvimos que “assim é a vida”. E, por mais que você não goste da expressão, ela reflete uma verdade que precisa ser levada a sério, para o nosso próprio bem.
Em minhas palestras por aí falo muito em repensar a vida e resignificar a existência. Quando temos abertura suficiente na alma para fazer essas jornadas profundas ao íntimo do ser, podemos encontrar mecanismos desconhecidos que exercem o benéfico efeito de livrar-nos do caldeirão fervente e mortal que é a vida não repensada e não resignificada.
Não é maravilhoso lembrar que estamos nós mesmos em um processo constante e interminável de mudanças e que essas mudanças podem ser desenhadas de forma a tornar melhor o nosso viver? Eu acho fascinante! Por isso concordo com a fala de Foucaut quando disse: “não me pergunte quem sou e nem me diga para permanecer o mesmo”.
Sapo fervido coisa nenhuma! Vamos saltar fora da acomodação enquanto a água não ferve...
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